A editora Nitpress optou por uma grande
promoção para comemorar o sucesso do livro “A Onda Maldita –
como nasceu a Fluminense FM”, do jornalista Luiz Antonio
Mello. Quem acessa www.nitpress.com.br pode comprar o livro
por apenas R$ 19,90. LAM comemora: “quando o dono da
Nitpress, Luiz Augusto Erthal, me falou da promoção vibrei!
Quanto mais facilidades criarmos para o livro chegar ao
leitor, melhor. E essa nova fornada da edição especial está
muito bonita”.
No dia 5 de junho, uma quinta-feira,
Mello fará uma palestra no 4º Salão de Leitura que vai
acontecer no Caminho Niemeyer. Ele vai falar do livro e,
juntamente com o pesquisador e produtor Cornélio Melo, vão
debater sobre os 60 anos de idade do rock. O guitarrista
Felipe Melo vai ilustrar o papo com acordes de guitarra
Envolvido com vários outros projetos, LAM
conversou com a Gazeta Niteroiense sobre o livro:
GN
- Como pode uma rádio que surgiu há 32 anos ainda fazer
tanto sucesso?
Luiz Antonio Mello – A Fluminense FM
virou um mito, um raio de criatividade que caiu sobre o
Brasil em plena abertura política, em 1982. Além do rock na
programação musical, a fala da rádio, o seu discurso ético,
puro, ideológico contra a corrupção, o nepotismo e outras
manobras que estão nas entranhas de nossa cultura. A
Fluminense FM bateu muito forte nisso.
O livro conta a história da rádio, mas
apenas no seu ponto de vista, não é?
Sim. O livro é todo na primeira
pessoa. Narro com emoção descarada todos os minutos que vivi
entre agosto de 1981 (quando entrei pela primeira vez no
prédio da rádio) até o dia 1 de abril de 1985 quando me
demiti da emissora. Muita gente lê e acha que tem ficção na
história. Nada disso. Por mais louco que possa parecer cada
fato narrado ali é real, palpável.
Onde Niterói entra?
Niterói está lá o tempo todo. Por
causa da rádio, a cidade ficou meio cult nos anos 80 pois
cada pessoa, artista, músico que nos visitava no célebre
edifício do Grupo Fluminense, em frente a rodoviária de
Niterói, levava uma história par casa. Por que? Ora, Niterói
é uma cidade cheia de histórias e estórias. O som da
Fluminense foi a trilha sonora de várias delas.
Como você explica o fato de pessoas
que sequer eram nascidas na época da rádio estarem comprando
seu livro?
A rádio acabou sendo “passada” de
geração após geração. Um ouvinte conta para o seu filho,
sobrinho, neto como foi aquela revolução e acaba despertando
o interesse.
Qual é o perfil do leitor deste livro?
Ex-ouvintes da rádio, amigos, parentes
deles e muita gente que ouviu cantar o galo, queria saber
onde e encontrou o livro para se informar.