O Programa Estadual de Cirurgia
Bariátrica chega à marca histórica de 800 pacientes.
Oferecido gratuitamente pelo Governo do Estado, desde 2010,
ele impulsionou o cenário do Rio de Janeiro nessa área.
Antes da entrada do Estado no serviço, foram feitas em todo
o Rio apenas 16 cirurgias do tipo. Já entre 2010 e 2011, o
crescimento foi de 2.400%.
Mais de 2 mil pessoas já foram atendidas
pela equipe multidisciplinar do Programa, que realiza 100%
das operações através de videolaparoscopia, procedimento
menos invasivo e com melhor recuperação. Na rede privada,
uma cirurgia como essa custa entre R$ 80 mil e R$ 100 mil. O
programa é, atualmente, o de maior produtividade do país.
O responsável pelo projeto é o médico Cid
Pitombo, mestre e doutor em cirurgia, membro do Comitê de
Educação Continuada da Sociedade Americana de Cirurgia
Bariátrica e Metabólica e membro titular do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Bariátrica e Metabólica. “Nosso objetivo é chegar a
mil cirurgias até o fim do ano”, espera Pitombo.
Como ter acesso à bariátrica pelo SUS
- Para se candidatar a uma cirurgia bariátrica no programa
do Estado, o paciente deve procurar um atendimento
ambulatorial próximo de sua casa para que um médico avalie a
necessidade da cirurgia. Se a operação for indicada, o
médico solicita uma segunda avaliação para a Central de
Regulação de Cirurgia Bariátrica do Estado, que encaminha o
pedido de forma online ao Hospital Estadual Carlos Chagas. O
paciente é contatado e tem uma consulta de avaliação
marcada.
O paciente que tiver Índice de Massa
Corpórea dentro do indicado (maior que 40kg/m² ou maior que
35kg/m², quando associado a fatores de co-morbidade, como
hipertensão e diabetes, entre outros), que preencha os
pré-requisitos do Ministério da Saúde e não tiver doenças
graves associadas é avaliado, preparado e operado. A equipe
do médico Cid Pitombo também acompanha todo o pós-operatório
especializado, com orientações de nutricionista, psicólogo e
avaliação periódica pelo cirurgião.