Autores do livro-reportagem Os Porões da Contravenção, os
jornalistas Chico Otávio e Aloy Jupiara participam na
quinta-feira 28/01, às 19 horas, na Sociedade Fluminense de
Fotografia, em Niterói, de uma mesa de debates sobre o livro
que conta os bastidores da contravenção no samba, na
política e na polícia do Rio de Janeiro. Em seguida os
jornalistas farão uma noite de autógrafos do livro lançado
pela Editora Record. “Será um bate papo sobre a pesquisa e a
apuração que fizemos para este livro, fruto de uma profunda
pesquisa sobre o assunto”, explica Chico Otávio.
A mesa de debates acontece na galeria Octavio do Prado da
SFF, com entrada gratuita e aberta a profissionais e
estudantes de jornalismo e ao público em geral. “Aqueles
interessados no tema de como policiais e militares a serviço
da ditadura se aliaram ao jogo do bicho, formando um
verdadeiro cartel, com certeza vão gostar do debate”,
assegura Aloy.
Com sede na Rua Doutor Celestino, 115, no centro de Niterói,
a Sociedade Fluminense de Fotografia promove debates,
encontros e exposições voltados para a área da fotografia,
da comunicação e da cultura, além de oferecer cursos.
“Estamos sempre de portas abertas para atividades como
debates e lançamentos de livros. Somos uma instituição
voltada para a cultura em todos os aspectos e agradecemos a
escolha de nossa sede para este evento”, assegura Toninho
Machado, presidente da entidade.
SOBRE OS AUTORES
Aloy Jupiara é jornalista e gerente de projetos na Diretoria
de Inovação Digital da Infoglobo. Formado em Jornalismo pela
Escola de Comunicação da UFRJ, entrou no jornal O Globo em
fevereiro de 1987 como estagiário, sendo contratado em
seguida como repórter da editoria Rio. Em 1991 assumiu a
pauta e, quatro anos depois, virou subeditor. Trabalhou na
editoria Nacional do jornal, com coordenador e subeditor,
entre 1996 e 2000. Ajudou a criar e foi editor de conteúdo
do Globonews.com, uma parceria entre a Infoglobo, a
Globo.com e a Globonews TV, que entrou no ar em setembro de
2001. Em 2004, tornou-se editor-executivo de projetos
especiais do Globo Online. Dois anos depois, na reformulação
do site, passou a editor-executivo de interatividade, quando
criou a seção Eu-Repórter, de conteúdo gerado por usuários.
Em 2009, foi convidado a ocupar o cargo de editor-executivo
do site do Extra e, com o novo site no ar, passou a gerente
de produtos digitais. Participou da equipe de pesquisadores
que elaborou o dossiê-base do pedido ao Iphan de registro do
partido-alto, do samba de terreiro e do samba-enredo como
patrimônios culturais brasileiros, concedido em 2007.
Integra desde 1998 o júri do Estandarte de Ouro, prêmio do
jornal O Globo para os sambistas.
Chico Otavio é repórter de O Globo e professor de redação
jornalística na PUC-Rio. Começou em 1985 como repórter de
Cidades da Última Hora, onde também cobriu a área sindical.
Trabalhou em seguida na sucursal carioca do Grupo Estado,
produzindo reportagens de temas variados para os jornais O
Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, e para a Agência
Estado. Em 1997, transferiu-se para O Globo, atuando até
2015 como repórter de País. Transferiu-se depois para um
grupo de repórteres ligado ao comando da redação. Cobriu
todas as campanhas eleitorais desde os anos 1990. Na década
seguinte, ajudou a fundar a Associação Brasileira de
Jornalismo Investigativo (Abraji), da qual foi
vice-presidente. Ganhou sete vezes o Prêmio Esso em várias
categorias, entre outros prêmios, ao longo da carreira — um
deles, em 1999, sobre o atentado a bomba no Riocentro, com
os colegas Amaury Ribeiro Jr. e Ascânio Seleme. Em 2014,
ficou entre os cem jornalistas mais admirados do Brasil,
pesquisa feita pelo Jornalistas&Cia.