O plenário da Câmara de Vereadores de Niterói foi totalmente
ocupado por populares e autoridades na manhã desta
sexta-feira (11/11). O fim da Secretaria Estadual de
Assistência Social e Direitos Humanos foi debatido em
concorrida audiência pública convocada pela vereadora
Verônica Lima (PT). Os impactos que o fim de programas e
políticas públicas voltadas para a população mais carente
terá sobre a cidade de Niterói foi o tema central.
“A implantação do Sistema Único de Assistência Social não
pode ser interrompida por conta do fim da Secretaria. As
políticas sociais são ações de Estado, independem de governo
e de partido político. Aqui na cidade temos, por exemplo, o
Restaurante Popular, os Centros de Cidadania e o Aluguel
Social, que atende 2.5 mil pessoas. Vamos resistir e lutar
para que os programas continuem”, disse a vereadora
Verônica.
Entre outras autoridades participaram o deputado estadual
Waldeck Carneiro (PT); o superintendente estadual de
Direitos Difusos, Cláudio Nascimento; o secretário municipal
de Assistência Social, Gabriel Guimarães; a presidente do
Conselho Municipal de Assistência Social, Arlete Maia; e o
presidente do Conselho Municipal da Criança e do
Adolescente, Carlos Rodrigues. Também estiveram presentes o
secretário municipal de Governo, Cláudio Salles; e o
ex-prefeito de Niterói Godofredo Pinto.
Para o superintendente Cláudio Nascimento, um dos criadores
do Programa Rio Sem Homofobia, a junção da Assistência
Social com Direitos Humanos, em 2007, e o fortalecimento das
ações e programas sociais foi fundamental. “Estamos
dialogando com o governo do estado e tentando sensibilizar
as autoridades. Não podemos permitir o retrocesso”, disse
Nascimento.