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Publicado
em 14/06/2017 |
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A Câmara de Vereadores de Niterói organiza na próxima
segunda-feira (19/06), às 18 horas sessão solene em
homenagem ao centenário da Academia Fluminense de Letras (AFL),
por iniciativa do presidente da casa, vereador Paulo
Bagueira. Presidida pelo ex-prefeito de Niterói, Waldenir
Bragança, a AFL completa cem anos em 22 de julho.
Fundada em 1917, a Academia Fluminense de Letras é uma
associação civil de caráter cultural, com sede em Niterói.
Alguns de seus principais objetivos são estimular e promover
a cultura, as ciências sociais e as artes, a valorização do
Idioma e das letras nacionais.
“Como polo irradiador e concentrador de cultura também
devemos contribuir para a preservação da memória dos vultos
que se distinguiram na história literária, especialmente a
do Estado do Rio de Janeiro. Temos o dever de apoiar
iniciativas e eventos literários, sócio culturais e
entidades voltadas para o desenvolvimento das publicações
literárias e artísticas, a memória e a história do Estado do
Rio de Janeiro”, ressalta o presidente Waldenir Bragança.
“Para a Câmara de Vereadores é uma honra poder realizar uma
sessão solene em homenagem a uma das mais importantes
academias de nosso país. Recentemente estive junto com o
vereador João Gustavo, com o presidente da AFL onde
propusemos a realização da Sessão Solene”, destaca Bagueira.
HISTÓRIA
O então governador do Estado do Rio, Ary Parreiras, à época
chamado de presidente do Estado, ao dar como inaugurada a
sede da instituição literária, em 1934, enfatizou em seu
discurso que “a Academia Fluminense de Letras realiza um dos
mais belos setores da atividade social, a sua finalidade
cultural; e, por isso, tem do poder público o amparo e a
coadjuvação que tanto merece. É com a maior satisfação que,
atendendo ao convite do ilustre presidente da Academia,
declaro inaugurada a sua sede definitiva, modesta homenagem
do Governo à cultura e às tradições fluminenses”.
Entre os objetivos da AFL estão ainda apoiar e incentivar a
participação de Academias na formulação e implementação de
políticas culturais de interesse da comunidade fluminense;
colaborar com estudos e pesquisas, programas e projetos
sobre a memória e a história cultural do Estado do Rio;
prestar assessoria e consultoria, sempre que solicitado, e
opinar sobre questões relacionadas com a cultura, as artes,
as ciências sociais e a história; e fomentar a cooperação e
o intercâmbio entre academias e entidades congêneres.
Formada por 50 acadêmicos teve sua sede definida pela Lei
2.162, de 07 de novembro de 1927, decretada por Feliciano
Pires de Abreu. O Artigo 1º dizia que “o Governo instalará a
Academia Fluminense de Letras no corpo central do pavimento
superior do edifício da Biblioteca Pública do Estado, que
será para esse efeito convenientemente adaptada”. Diz ainda
a Lei que “administração da sede, que será privada da
Instituição, competirá à sua diretoria, cabendo a sua
conservação à Biblioteca. Para o custeio do expediente e
auxílio à publicação da sua revista, o Governo subvencionará
a Academia com a importância de Cr 7.200$000 anuais em
quotas de 600$000”.
Pela cadeira hoje ocupada por Waldenir Bragança desde 2012
já passaram como presidentes Epaminôndas de Carvalho, entre
os anos de 1917 e 1918; Homero Pinho, de 1918 a 1919);
Belisário de Sousa (sem registro); Joaquim Peixoto
(1919-1920); Cônego de Olímpio de Castro (1920-1922);
Epaminôndas de Carvalho (1922-1923); Quaresma Júnior
(1923-1926); Cônego de Olímpio de Castro (1926-1928); Carlos
Maul (1928-1930); Tomé Guimarães (1930-1932); Figueira de
Almeida (1932-1934); Horácio Campos (1932-1936); Júlio
Eduardo da Silva Araújo (1936-1938); Alberto Fortes
(1938-1940); Júlio Eduardo da Silva Araújo (1940-1944);
Alberto Fortes (1948-1952); Carlos Maul (1952-1954); Alberto
Fortes (1954-1962); Alberto Francisco (1962-1970); Geraldo
Bezerra de Menezes (1970-1974); Albertina Fortuna Barros
(1974-1978); Lya de Almeida (1978-1979) e Edmo Rodrigues
Lutterbach (1979-2011).