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Prefeitura de Niterói retoma aulas presenciais em 66 escolas

Mais de 70% da rede municipal de Educação está funcionando no modelo híbrido, seguindo protocolos de prevenção à Covid-19. Atividades online continuam

Mais 10 escolas municipais de Niterói voltaram às aulas presenciais nesta segunda-feira (9). De acordo com a Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Municipal de Educação, 66 unidades já estão funcionando no modelo híbrido, com opção de atividades presenciais e online, seguindo protocolos estabelecidos no Plano de Retomada das Aulas. O objetivo é que todas as 94 escolas ofereçam o ensino presencial, de forma gradual e seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19.

Desde o início do ano letivo, a SME e FME estão implementando medidas para reduzir os efeitos da pandemia na educação municipal e reconstruir o vínculo dos estudantes com a escola. As unidades retornaram nesta segunda-feira com apresentações de dança, contação de histórias e outras atividades especiais com o objetivo de contribuir para um ambiente de aprendizado com afeto e acolhimento.

Segundo o secretário de Educação, Vinicius Wu, cada passo da retomada das aulas está sendo cuidadosamente pensado.

“Estamos focados em colocar em prática as estratégias desenvolvidas para manter um ensino de excelência, apesar dos desafios que o afastamento nos trouxe. Trazer nossas crianças de volta às salas de aula é fundamental para evitar que a evasão escolar seja ainda mais impactante para o futuro dos nossos alunos. Cada passo do retorno presencial está sendo pensado cuidadosamente para apoiar a comunidade escolar no processo de recuperar conteúdos e vínculos afetivos tão necessários para uma educação pública de qualidade”, afirmou o secretário.

Fernando Cruz, presidente da FME, ressalta que o processo de reabertura das escolas segue as normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias do município. Além das obras de manutenção e reforma, todas as unidades são sanitizadas a cada três meses e os protocolos de segurança são acompanhados de perto por equipes da SME/FME.

“Estar presente antes, durante e depois da reabertura de uma unidade é essencial para que esse processo seja feito com segurança e, principalmente, para que a comunidade escolar se sinta ouvida e apoiada. Cada escola possui particularidades, por isso, estamos acompanhando esse período intenso de transição, distribuindo materiais de segurança, equipamentos de conectividade, atividades para a saúde mental, entre outras ações”, afirma.

A subsecretária de Gestão Pedagógica, Aline Javarini, aponta que a reabertura das escolas é fundamental no desenvolvimento dos alunos. Ela afirma que o espaço escolar, além de servir para a construção do conhecimento, é o local de convivência social e formação cidadã dos alunos. Para ela, crianças, jovens, adolescentes e adultos criam laços de amizade, aprendem sobre regras de convivência coletiva e descobrem dimensões artísticas e culturais.

“A escola é o elo central de toda a rede de proteção da criança e do adolescente, além de ser um lugar muito importante para a segurança alimentar deles, já que, em muitos casos, é na escola que eles fazem suas principais refeições, onde se alimentam de maneira mais equilibrada em termos nutricionais. Não nos faltam razões para desejarmos que as atividades presenciais aconteçam, pois, de todas as dimensões que se colocam entre as funções da escola, apenas a questão do ensino e da formação cultural e cidadã podem ser parcialmente contempladas pelas vias remotas”, finaliza.

O ensino híbrido não é obrigatório no município, o formato remoto continua sendo oferecido para os alunos. As aulas presenciais têm a duração reduzida, com três horas diárias e limitação máxima de 50% de ocupação nas salas. No Ensino Fundamental 1, há revezamento semanal, já na Educação Infantil as crianças podem ir para a escola todos os dias e os alunos são divididos em grupos nos turnos da manhã ou da tarde.

Fotos: Divulgação SME/FME

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