Morre ator e humorista Batoré, aos 61 anos
Ivanildo Gomes Nogueira, o Batoré, fez o papel do delegado Queiroz na novela ‘Velho Chico’, da Rede Globo
O humorista Ivanildo Gomes Nogueira, mais conhecido como Batoré, morreu nesta segunda-feira (10/1), aos 61 anos. A informação foi confirmada pela assessoria do artista: “Ele passou mal de ontem para hoje. Foi levado à UPA, mas não resistiu”. Apesar de ter sido diagnosticado com câncer e depressão, a causa da morte ainda não foi divulgada.
O humorista Ivanildo Gomes Nogueira, mais conhecido como Batoré, morreu nesta segunda-feira (10/1), aos 61 anos. A informação foi confirmada pela assessoria do artista: “Ele passou mal de ontem para hoje. Foi levado à UPA, mas não resistiu”. Apesar de ter sido diagnosticado com câncer e depressão, a causa da morte ainda não foi divulgada.
Batoré morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, Zona Norte de São Paulo. Em nota a unidade disse que “as informações médicas foram repassadas à família e a Secretaria Municipal de Saúde lamenta o ocorrido”.
Nascido em Serra Talhada, em Pernambuco, Ivanildo se mudou para São Paulo ainda criança. Antes de se tornar conhecido, teve uma breve carreira no futebol, abreviada por uma fratura no tornozelo.
Suas primeiras aparições na televisão foram no programa Show de Calouros, no SBT. Na década seguinte, com seu principal personagem, Batoré, Ivanildo integrou o elenco do programa “A Praça é Nossa”, do SBT. Em 2016, foi contratado pela Rede Globo para a novela Velho Chico, em que fez o papel do delegado Queiroz.
O personagem Batoré ganhou fama nacional com os bordões “Você é forgaaaado!”, “Ah, para, ô!” e “Você acha que é bonito ser feio?”.
Em recente entrevista ao Domingo Espetacular, Ivanildo contou que, ao criar seu personagem mais famoso, ele quis fazer uma homenagem ao Nordeste. “Fiz essa homenagem e graças a Deus é um dos mais queridos”, disse ele.
Em 2008, Ivanildo foi eleito vereador em Mauá com 4.778 votos. Ele também foi reeleito em 2012 no município da Grande São Paulo. No entanto, dois anos depois, a Justiça Eleitoral o afastou do cargo após uma mudança de partido, considerando a manobra como “infidelidade partidária”.