Steve Hackett faz show gratuito em Niterói com repertório do Genesis
Para o coordenador geral de Eventos da Prefeitura de Niterói, André Felipe Gagliano Alves, a escalação da edição do inverno de 2023 do Circuito Quatro Estações da Música tem potencial para ficar na memória coletiva da cidade.
“Para a gente é uma honra trazer para a nossa cidade atrações importantes para a história da música mundial e brasileira num mesmo palco. Paulinho Guitarra, Taryn, Ritchie e Steve Hackett vão abrilhantar essa edição do Quatro Estações da Música e certamente marcar história em Niterói”, acredita André Felipe Gagliano Alves.
Steve Hackett vem a Niterói com a banda Genetics, para uma celebração da passagem do Genesis pelo Brasil em 1977. A banda que reuniu, além de Steve, Phil Collins e Peter Gabriel, deixou um repertório de clássicos que serão executados ao vivo, cada música com os mesmos arranjos, a mesma iluminação, a mesma sequência, tudo como se fosse uma fantástica viagem no tempo. Steve também vai tocar algumas pérolas de sua carreira solo.
Com o Genesis, Steve na guitarra produziu momentos inesquecíveis: desde a sensibilidade do seu som acústico em Horizons e Blood on the Rooftops aos solos dramáticos em Firth of Fifth e Fountain of Salmacis. Quando embarcou na carreira solo, Steve explorou novos horizontes, inventando sons e técnicas inovadores, como a do ‘tapping’, e lançou hits como Cell 151. Com o auxílio de alguns dos melhores músicos do planeta, o estilo único da guitarra de Steve continua sendo a base de seus shows.
A entrada do Genesis no Hall da Fama do Rock, em 2010, é prova da qualidade da música de Steve Hackett. Ele sempre respeitou o som do Genesis. Seu álbum duplo Genesis Revisited II, lançado em 2012, traz uma seleção de artistas icônicos tocando canções populares do grupo. Sem se acomodar, Steve continua produzindo material novo. Seguindo o sucesso de Wolflight, seu mais recente disco The Night Siren chegou às paradas em muitos países, incluindo o top 30 na Inglaterra.
Ritchie celebra 40 anos de “Menina Veneno”
“Menina Veneno” chegou aos 40 anos. O tempo passou rápido para o maior sucesso da carreira de Ritchie: a música atravessou as últimas quatro décadas sendo cantada por todo mundo, não importa a geração. Então, nada mais justo que ele prepare uma grande comemoração para os 40 anos de lançamento do álbum (era assim que se chamava na época) “Voo de coração”, da qual “Menina Veneno” faz parte. Ritchie traz para Niterói essa celebração com o show “A Vida Tem Dessas Coisas”.
No repertório, os sucessos que marcaram a carreira desse inglês que chegou ao Brasil nos anos 70 e não foi mais embora. São músicas que ainda estão e ficarão na memória por muitas tantas décadas. Que o diga as mais de 70 milhões de visualizações de suas músicas, (regravadas no formato “ao vivo no estúdio”), no seu canal exclusivo do YouTube para apresentar ao público canções como “A Mulher Invisível”, “Casanova”, “Pelo Interfone”, “Transas”, além da própria “Menina Veneno” e de “A Vida Tem Dessas Coisas”, que empresta o nome à turnê.
Uma guitarra múltipla
A melhor definição para o niteroiense Paulinho Guitarra é a total e absoluta falta de rotulação, fichamento e classificação. A melhor definição é a não definição, a começar por sua guitarra múltipla, livre, atenta a inspiração e a genialidade de um dos grandes músicos do planeta. Além de guitarrista, o compositor e produtor musical ajudou a escrever a história da moderna música brasileira e prestigiou (e prestigia) artistas, intérpretes e compositores da MPB, com quem gravou e tocou durante a carreira, como Marcos Valle, Ed Motta, João Donato, Bebel Gilberto, Tim Maia, Sidney Magal, Cassiano, Hyldon, Marina Lima, Cláudio Zoli, Cazuza, Gerson King Combo, Cassiano, Sandra de Sá, Paula Lima, Carlos Dafé, Banda Black Rio, Serginho Trombone, Leo Gandelman, Celso Blues Boy e outros.
Durante a pandemia, Paulinho Guitarra lançou nas plataformas digitais seu mais recente disco autoral, “Baile na Suméria”. O trabalho foi gravado acompanhado de Alberto Continentino, Renato Massa, Ricardo Brazil, Kiko Continentino, Marcos de Andrade Nimrichter, Mac Willian, Marcelo Linhares, Marcelo Martins, José Carlos Bigorna, Serginho Trombone, Jessé Sadoc, José Marcos (Zema), Marcelo Frisieiro. Paulinho também gravou sua guitarra no disco póstumo da cantora Elza Soares, “No tempo da Intolerância “, lançado em junho e já se prepara para entrar em estúdio e gravar um novo álbum.