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Literatura niteroiense é tema do novo livro de Jordão Pablo de Pão

Escritor lança livro e recebe o Título de Cidadão Niteroiense. 

O escritor, historiador e gestor cultural Jordão Pablo de Pão lança seu livro “Antes do Café Paris: apontamentos sobre a literatura na Niterói do século XIX” no próximo dia primeiro, às 18h, na Câmara Municipal de Niterói. No Plenário Brigido Tinoco, às 18h30, receberá o Título de Cidadão Niteroiense. Durante o evento, Jordão falará sobre episódios históricos da cultura local, apresentando uma leitura emotiva da cidade, de sua infância aos dias atuais.

O livro traça um panorama sobre a Niterói do século XIX, estruturalmente e considerando seu ideário, permeando as construções sobre nação, civilidade e criação de bibliotecas, essenciais ao processo cultural da época. Os apontamentos contemplam uma lista considerável de agentes culturais. “Durante as minhas pesquisas sobre o Café Paris, levantou-se a questão 'e antes, o que existia?'. O novo livro não encerra nem responde à pergunta, mas sistematiza o que já se consegue entender e aponta possibilidades de pesquisas para outros agentes”, aponta Jordão como a maior contribuição da obra.

No foyer da Câmara Municipal, são esperadas personalidades, artistas e autoridades locais que representam as histórias que o autor resgata no livro. Algumas delas receberão moções de aplausos em cerimônia com previsão de início às 18h30 no Plenário Brígido Tinoco, além de ser entregue a Jordão Pablo de Pão o Título de Cidadão Niteroiense. As honrarias foram propostas pelo vereador Adriano dos Santos Oliveira.

Com mais de dezesseis anos dedicados a Niterói, o recém eleito membro da Academia Fluminense de Letras Jordão Pablo de Pão tem uma trajetória marcada pela democratização do acesso às publicações literárias e à arte da palavra. Aos 36 anos, Jordão é mestrando em História na Universidade Salgado de Oliveira e já pertence a duas outras academias, a Gonçalense de Literatura de Cordel e a Niteroiense de Letras. Autor dos livros “Afinal, para que Academias de Letras?” (2023), “Cáustico” (2023), “Doce Maresia” (2021), “Café Quente” (2019) e “O Mar do Meu Velho” (2018-9), tem de mais de duas dezenas de opúsculos artesanais e fanzines.

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